QUEM SOU EU PRA JULGAR UM CORAÇÃO APAIXONADO?

Quem sou eu pra julgar um coração apaixonado?

Quando vejo alguém postando “Eu te amo” ou “Amor da minha vida”, eu costumo sorrir. Mas não é um sorriso gentil, alegre de “Own, que lindo!” e sim um sorriso irônico de “Oh, sério! De novo?”. Eu não consigo evitar. O cinismo às vezes fala mais alto.

Hoje eu me autoavaliei. Queria saber o motivo real pra tanto desprezo e ironia. Afinal, eu sou tão comum, tão humana e tão sujeita a paixão como qualquer outro indivíduo.

Quem sou eu pra julgar um coração apaixonado quando o meu próprio já se apaixonou e se enganou tantas vezes?

Quem sou eu pra dizer que o amor daquela pessoa não é real, não é sincero (ainda que seja a 3ª ou 5ª vez no ano)? Não sou eu que sente esse amor e sim ela, então quem sou eu pra dizer o que é real e o que não é? Cada um torna real e eterno o que bem quiser.

Quem sou eu pra sorrir tão ironicamente ao ler palavras que eu mesma já ouvi e já falei em algum momento da vida? “Eu te amo”, “Amor”, “Meu bem”, e tantas outras palavras do dialeto dos apaixonados.

Quem sou eu pra julgar uma pessoa apaixonada quando eu também já fui assim?

Eu também já me apaixonei.

Eu também já fui ridícula como todas as pessoas que hoje eu considero ridículas por suas loucuras num relacionamento. A paixão nos deixa mais vulneráveis do que já somos naturalmente. O que torna tudo instável e altamente perigoso. Um risco ocupacional na vida de qualquer ser humano.

Qual o motivo pra tanto desprezo e ironia?

Inveja? Não. Não sinto inveja dos casais. A maioria deles mentem diante do público que os vê. Alguns só estão juntos por status, pra parecer normal, por medo de ficar só, ou pra suprir uma expectativa sem sentido. E mesmo que não mentissem, eu não sentiria inveja. Eu ficaria feliz por ver que estão juntos pelos motivos certos.

Desilusão amorosa? Ouço muito isso, mas não. Não sou assim hoje por causa de um coração quebrado, partido muitas vezes ou por sentimentos feridos. Esse tipo de coisa é pra aqueles que ainda são instáveis emocionalmente. Pra aqueles que ainda não descobriram só consegue amar de fato o outro quando se tem amor próprio.

O motivo é simples. Meu coração é de pedra. Então não consigo sentir como os outros sentem. Não mais.

Meu coração endureceu não pelos meus relacionamentos que fracassaram; nem tão pouco por desacreditar no amor. Eu acredito nele mais do que em qualquer outra coisa. Meu coração endureceu porque eu decidi não usar e abusar dele. Aprendi que ele é precioso demais pra ser entregue de qualquer maneira, pra qualquer pessoa. Ele é precioso demais pra ser entregue de olhos vendados.

Amor sem razão é carência. E a carência nos faz enxergar amor onde não existe. Dando lugar a paixão que nos cega, nos ensurdece e nos faz vítimas de um coração enganoso, de um amor ocioso.

Amor sem emoção/coração é insuportável. Quem gostaria de ficar ao lado de alguém que não cede tempo, não corresponde o carinho, o olhar atencioso, a conversa e o entrelaçar das mãos na caminhada? Quem quer estar ao lado de uma pessoa fria o tempo todo?

O amor deve ser o equilíbrio perfeito e contínuo da razão e a emoção. Devem estar em harmonia para não exceder os limites. Devem andar juntos para não se desgastarem com o tempo. Não é o amor que sustenta uma relação. É a forma de se relacionar que sustenta o amor.

Então…

Quem sou eu pra julgar os sentimentos e as escolhas que não me pertencem?

Quem sou eu pra julgar qualquer coisa quando eu mesma tenho minhas falhas?

Apesar dos meus fracassos eu nunca deixei de acreditar no amor. Eu apenas escolhi não viver um. Eu apenas escolhi permanecer sozinha porque é minha melhor opção.
Independente do que falarem ou fizerem, eu acredito no amor, no casamento, em família também. E não existe a menor possibilidade de deixar de acreditar nelas. Pra mim o amor foi, é e sempre será fonte de vida, de cura e de liberdade. ❤

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Foto: Shamia Casiano

ENTRE O PRETO E O BRANCO EXISTE O CINZA

“Comigo tudo é preto no branco.” Quem nunca ouviu essa frase, não é mesmo? Talvez você já a tenha falado em algum momento. Ela tem peso, tem importância. Significa que tudo é às claras. Tudo é claro, limpo, simples e bem resolvido.

Mas será que é tudo? Tudo mesmo preto no branco? Simples e direto. É preto no branco com qualquer pessoa, com qualquer assunto, com seu trabalho, consigo mesmo e até, quem sabe, com a divindade que você crê ou segue?

Entre o branco e o preto existe o cinza. Aquela nuance que a gente não revela pra todo mundo. Talvez a gente mesmo nem a perceba. Estamos tão envolvidos com outras coisas. Estamos sempre tão desatentos a nós mesmos por tanto olhar pra vida do outro.

Entre o preto e o branco existe o cinza. Existe aquela parte que a gente não conta. Existe o pior de nós que a gente esconde. Existe os quartos escuros da própria alma. Existe aquela porção de mentirinhas que a gente diz. Existe um outro lado que a gente mesmo desconhece de nós e dos outros.

Nem tudo é preto no branco.

Nem tudo 8 ou 80.

Porque nem tudo fica realmente às claras. Nem tudo fica bem resolvido como devia. Nem tudo fica exposto, explícito. Assim como nem tudo pode ser explicado.

A gente mente. A gente encobre muita coisa. Dores, feridas abertas, cicatrizes, lembranças, medos, aflições, verdades dolorosas e tantas outras coisas. A gente deixa no cinza as partes que não queremos que fiquem no “preto e no branco”.

É verdade que a gente precisa esclarecer as coisas, as palavras que a gente diz, os pensamentos que a gente tem, a vida que a gente quer levar. É verdade que a comunicação precisa ser clara, objetiva, direta. A vida precisa ser simples e bem resolvida pra seguir sem maiores danos. No entanto, isso é mais difícil do que parece. O ser humano é inteiramente complexo e mutável. O que torna tudo literalmente relativo. O que o outro vê nem sempre é o mesmo que eu vejo. Quem o outro é difere de quem eu acho ou quero que ele seja.

Até para o preto ou para o branco existe tonalidades diferentes.

Uma mesma história permite diversas interpretações.

Seja uma pessoa correta sim! Deixe tudo puder às claras! Seja uma pessoa de palavra e bem resolvida na vida! Só não seja prepotente achando que realmente é tudo preto no branco. Há outras nuances que a gente não vê tão nitidamente. Há coisas em nós que não revelamos e outras que sequer conhecemos.

Assim como uma mesma história permite diversas interpretações, há outras nuances entre o preto e o branco.

Entre o preto e o branco existe o cinza.

Entre o 8 e o 80 existe o 40.

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Foto: Elina Krima

PROMESSAS QUEBRADAS

Você já prometeu coisas a si mesmo e não conseguiu cumprir?
Cumprir as promessas é mais difícil do que parece, né? Principalmente se você não for tão disciplinado.

Eu prometi cuidar mais da minha saúde esse ano… Estou pesando 10kg acima do limite que devia. Parei com as aulas de pilates. Não entrei nas aulas de artes marciais que queria. Onde ficou minha vontade de melhorar meu corpo físico e mental?

Eu prometi que estaria no nível intermediário até o fim do ano em algum idioma… As aulas estão acumuladas e o muito que sei são palavras soltas. Inglês, Espanhol, Japonês, Coreano, Finlandês, Alemão… Poucas palavras aprendidas que não se encaixam nem no básico. Onde ficou minha vontade de aprender?

Eu prometi que seria uma pessoa melhor… Continuo sendo a mesma pessoa ignorante, sem paciência, sem interesse por qualquer coisa ou pessoa, continuo vivendo uma vida mediana, uma vida mais ou menos. Continuo vazia por dentro. Onde ficou minha vontade de mudar a mim mesma?

Eu fiz muitas promessas a mim mesma e até hoje não consegui cumprir nenhuma delas. Na verdade elas não são difíceis de realizar. Sou eu que não consigo manter o foco. Eu não sou disciplinada. E sendo ainda mais sincera, nunca fui o tipo de pessoa realmente esforçada. Aquela pessoa que faz além do necessário. Sei que posso ser uma aluna nota 10, mas sempre fico na nota 6 onde o esforço é mínimo, onde não se cria expectativas, onde você se torna invisível.

Sabe qual a pior parte das promessas? Elas são como contratos e precisam ser cumpridas. As promessas que a gente quebra hoje nos quebram amanhã.

Não quebre suas promessas, quebre seus vícios, seus hábitos ruins! Quebre suas desculpas, não sua vontade de seguir em frente!

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Foto: RondellMelling

 

FRACASSOS SÃO OPORTUNIDADES, NÃO TRAGÉDIAS

Quem nunca fracassou em alguma coisa na vida, não é mesmo? Uma reprovação, uma nota ruim, um relacionamento, ou na execução de um projeto no trabalho. Tem sempre alguma coisa que não sai como o planejado e logo vem aquela sensação de fracasso.

Não se desespere!

Todo mundo já falhou alguma vez. E a verdade é que vai falhar até dar certo.

Fracassar em algo não é o fim do mundo, é apenas uma oportunidade pra recomeçar com mais inteligência, com mais sensatez, com mais vontade de fazer dar certo.

A gente só precisa descobrir onde falhou e encontrar soluções pra corrigir os erros. Ninguém gosta de errar, ninguém gosta do fracasso, mas é exatamente com eles que devemos aprender pra seguir em frente. É por causa deles que enxergamos outros caminhos, novas escolhas, outras maneiras de fazer o que é certo de acordo com nossas próprias habilidades e capacidade.

O maior problema não é quando a gente falha. É quando a gente não aprende, não se desenvolve e desiste no meio do caminho.

As pessoas mais inspiradoras do mundo falharam não uma, mas várias vezes até alcançarem o sucesso que nós vemos hoje. As marcas mais famosas que conhecemos (McDonald’s, Coca-Cola, Apple, KFC, Cacau Show, Disney, e tantas outras), não começaram grandes, nem atingiram o primeiro milhão em um dia. Todas elas tiveram um início difícil. Seus líderes, criadores/fundadores, as pessoas por trás dessas e outras marcas de grande sucesso mundial não tinham muito dinheiro, nem experiência, nem uma excelente rede de investidores para começar seus projetos. Eles tinham uma visão, uma ideia clara e objetiva do que queriam. E foi a partir disso que traçaram seus objetivos até chegarem ao sucesso que queriam e que tanto admiramos hoje.

Não é fácil alcançar o sucesso, mas não é impossível. Não é predestinação. É persistência, foco e muito trabalho pra tirar um sonho do papel e transformar em realidade.

Tenha em mente o que você quer e o que é preciso pra chegar até lá. É como uma escada, você precisa subir um degrau de cada vez.

Não pule os processos, pois eles são importantes na sua jornada. Não desanime se falhar e você vai falhar até dar certo. Apenas aprenda! Aprenda constantemente! Isso vai te tornar uma pessoa de sucesso. Quanto mais se aprende, mais longe se chega.

O fracasso não é o fim do mundo. Não é uma tragédia. E não é uma razão pra desistir. É apenas uma oportunidade pra começar de novo com mais sabedoria, com mais clareza nas ideias, com mais foco nos objetivos.

Se você quer que seu sonho se torne real aprenda com seus erros. Continue lutando, continue tentando, não desista ainda que falhe mil vezes! Continue acreditando e buscando novas maneiras de superar a si mesmo! Encare os desafios de frente e não deixe que os outros roubem a sua coragem de se inovar, de criar, de sonhar e de vencer!

Faça o melhor que você puder da maneira que puder enquanto você ainda pode e com o que você já tem! É assim que se dá o primeiro passo pra conquistar algo maior, algo ainda melhor. Só muda o futuro quem melhora o presente.

“O fracasso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.” Henry Ford

Acredite mais em você! 😉

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Foto: Andrea Piacquadio

 

GENTE FERRO-VELHO

Não consigo entender como alguém pode fazer parte de uma rede social e não haver nenhuma forma de relacionamento mínima que seja. Não curte, não comenta, não conversa, não segue, não parabeniza, visualiza e não responde… Está lá pra quê? Por que manter um contato só por manter? Pra dizer que tem muitos “amigos”? Ah, já sei! Pra quando PRECISAR sabe onde encontrar, é isso?
O título seria GENTE ENFEITE. Está nas redes sociais só pra enfeitar, mas a verdade é que até um enfeite tem sua utilidade, sua função. Ele serve pra embelezar um ambiente, dar uma repaginada no local e tem muita gente que não embeleza nada, não faz nenhuma diferença, logo, não tem uma utilidade ou melhor, uma função.
Então, mudei o título para GENTE FERRO-VELHO por ser mais apropriado. Gente que está ali e parece nem estar. O tempo passa e ela continua lá, apenas envelhecendo, enferrujando.
Escolhe se tornar um seguidor, um amigo nas redes sociais pra quê? Pra saber da vida dos outros sem precisar perguntar diretamente? Pra falar que mantém contato?
Está aí pra quê?
A verdade é que a gente gosta de ferro-velho e é por isso que a gente mantém o máximo número de coisas e pessoas perto de nós mesmo não fazendo mais sentido, mesmo não fazendo mais parte da nossa vida. A gente não descarta no definitivo. A gente só deixa num canto pra lá, pra longe (mas não tão longe). A gente só deixa que se acumule e se desgaste.
Mantém aquelas pessoas nas redes sociais, mas não curte nada, não comenta nada, não vê perfil, não entra em contato, não manda um Oi, não segue, não parabeniza, visualiza e não responde…
Espionagem? Ah, por favor! Se for um espião eu espero que seja no mínimo como James Bond, do contrário não faz nem sentido, até por que não há nada pra se espiar da vida de pessoas comuns.
Saudade? Se sente saudade ou a falta de alguém, apenas converse, entre em contato ao invés de ser indiferente.
Que sentido faz manter mesmo que virtualmente quem que seja nas suas redes sociais? Aumentar o número de “amigos”? Não são todos seus amigos. Ninguém no mundo tem mais amigos do que se possa contar nos dedos. O que se tem de fato são conhecidos. Pessoas que a gente vai conhecendo ao longo da vida (na escola, na faculdade, no trabalho, numa festa, na igreja, em um evento, etc).
Eu realmente gosto das pessoas virtuais das minhas redes sociais, sei que nem todas fazem parte do meu ciclo de amizade e não espero que façam, mas outras são mesmo meus amigos e amigas. São pessoas que me interessam não apenas por que as conheço de algum lugar, mas por que quero conhecer mais sobre elas e não julgar um livro pela capa. Elas são importantes não pra aumentar o número de pessoas conhecidas, mas pra aumentar o nível social, a visão de mundo, pra somar e multiplicar conhecimentos. Então, não as trato como FERRO-VELHO. Não as trato como algo irrelevante. Não as trato como algo a ser deixado/mantido ali por falta de um local apropriado para um descarte definitivo.
Alguns preferem ficar como fantasmas. Outros acham que é enfeite pra ficar pendurado por aí. E ainda tem aqueles que só acumulam, acumulam, e acumulam com medo de perder alguma coisa pelo caminho.
Pessoas também passam por processo de reciclagem. Se você não vê sentido fazer parte da vida de alguém de alguma forma (direta ou indiretamente), não se deixe desgastar por isso. Apenas não faça mais parte e siga seu próprio caminho.
SABE QUAL O MAIOR PROBLEMA DO FERRO-VELHO? Não é por ser desagradável aos olhos, mas sim por ser um risco à vida.
FERRO-VELHO ATRAI TODO TIPO DE INFORTÚNIO.
Se precisa reciclar, recicle.
Se vai apenas acumular ao invés de ser útil pra você, apenas dê um fim apropriado.
Mantenha apenas o que e quem é necessário, é importante, tenha significado e faz diferença na sua vida.
Você não precisa de acúmulos na sua vida. Você precisa de um detox na sua vida, uma faxina em tudo pra se tornar uma pessoa saudável e feliz.
NÃO MANTENHA O FERRO-VELHO NA SUA VIDA.
Aprenda a separar o que é lixo, o que é reciclável.
Aprenda a separar o que pode ser doado, o que pode ser vendido.
Aprenda a separar o que pode ser descartado e o que não pode da sua vida.
Às vezes a causa de uma doença é mais por nossa própria negligência do que um fator desconhecido. A gente conhece a causa, mas ao invés de cortar o mal pela raiz, a gente prefere apenas um tratamento paliativo.

Se quiser ser feliz não seja um “ferro-velho” na vida dos outros, nem mantenha ferro-velho na sua própria vida. ❤

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Foto: Pamela Marie

OS DOIS LADOS DA MOEDA

Eu estava no ponto de ônibus quando uma cena me chamou a atenção. Uma senhora de idade estava saindo do posto de saúde junto com um homem, acredito eu que seja um filho ou parente próximo. Ele segurava em seu braço dando apoio, mas ela estava fraca demais e não aguentava andar.

Ela sentou no chão e ele não sabia o que fazer. Precisam ir pra casa, mas ela não aguentava andar devido a fraqueza e ele não iria carregá-la nas costas.

O dono da barbearia ao lado do ponto de ônibus estava vendo aquela cena e não pensou duas vezes. Ele fechou a barbearia, aproveitou que seu carro estava na porta e disse: “Eu levo vocês em casa, entra aí”. Ele ajudou a colocar a senhora deitada no banco de trás do carro. E foi bem difícil porque além do cuidado pra não machucar aquela senhorinha, também tinha o cachorro do dono da barbearia que queria entrar no carro a todo custo.

Quando eles estavam saindo coincidiu da van chegar. Quando eu entrei na van percebi que o motorista e o trocador estavam xingando o motorista do carro porque eles viram o cachorro correndo atrás do carro até perder de vista.

Os dois estavam revoltados. E a medida que iam chegando mais passageiros, eles contavam o lado que viram e os passageiros acabavam indignados, revoltados e fazendo o mesmo que os outros… Xingando alguém que eles nem conheciam.

Era só um lado da moeda. Era só um lado da história.

Ninguém viu a dificuldade daquela senhora em andar e nem de seu filho (ou quem quer que seja) em levar ela pra casa. Ninguém viu o dono da barbearia (que eles tanto xingaram de tudo que é nome) fechando seu comércio, seu ganha-pão, e ajudando pessoas que ele nem conhecia.

O dono não abandonou o cachorro. Ele só não podia levar com ele porque havia uma senhora debilitada no banco de trás do seu carro. Haviam três pessoas naquele carro e ninguém viu o que aconteceu antes dessas três pessoas se encontrarem.

Assim como uma moeda possui dois lados, uma história não tem só uma versão.

Então, antes de julgar uma situação, uma pessoa, uma conversa, algo que simplesmente chega até nós, é preciso estar atento a todas as partes. Não existe só um lado. Não existe só o que a gente ouve ou só o que a gente vê.

Assim como uma moeda possui dois lado, uma história não tem só uma única versão.

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Foto: Skitterphoto