LIMITES

Limites não são medidas punitivas, mas sim medidas protetivas.

Você não diz um “NÃO” para uma criança porque não quer que ela explore, ou não quer dar o que ela quer naquele momento ou para punir ela. Você diz um “NÃO” quando há necessidade para proteger ela. Mas, proteger do quê?

Proteger de algum perigo externo, proteger dela mesma (do egoísmo, do individualismo, do egocentrismo), proteger do modo imperativo e imediato “eu quero agora!”.

A criança que recebe limites tende a ser mais educada, mais compreensiva com as coisas do cotidiano e situações da vida. Ela tende a se tornar um ser humano melhor para com ela e para com os outros.

Como seres humanos somos capazes de fazer inúmeras coisas boas e ruins, mas quando não temos limites nos tornamos pessoas altamente destrutivas. Nos tornamos especialistas em escolhas ruins, em fracassos constantes e abusivos por não saber ouvir e lidar com o NÃO.

Se até o próprio Deus nos diz NÃO quando necessário para nos tornar pessoas melhores, para nos dar um novo direcionamento, para nos dar oportunidades melhores, para que a gente tenha uma vida melhor e mais saudável em todos os aspectos, por que dizer SIM a tudo a uma criança (um ser em construção de caráter e personalidade)?

Para facilitar a criação? Isso não é criar ou educar. Isso é destruir a autonomia, a autoestima saudável, o social, o psicológico, o emocional, a ética e moral dessa criança.

Criar e educar é uma tarefa difícil, constante, que requer paciência, amor, dedicação e conhecimento. Dizer um “NÃO” a qualquer criança, principalmente a um filho é doloroso, mas é necessário.

O NÃO é um limite que foi estabelecido para proteção e não punição.
Aprenda a dizer isso quando necessário.